Com as atenções viradas para a capacidade de reacção de Lurdes Mutola perante a grande ameaça das jovens quenianas Pamela Jelimo (sobretudo esta) e Janeth Jepkosgei, a atleta moçambicana iniciou a sua participação nesta Olimpíada de forma irrepreensível, não oferecendo tréguas às suas adversárias. Numa série aparentemente fácil, acabou, no entanto, por ser a mais rápida do dia, com Lurdes a obter o melhor tempo desta primeira eliminatória dos 800 metros.
Para quem, como ela, sofre uma grande pressão por parte das atletas mais novas e, naturalmente, mais frescas, trata-se de uma marca que constitui bom augúrio para os seus objectivos de lutar por uma medalha nesta sua derradeira aparição em Jogos Olímpicos. O seu esforço, numa prova em que esteve muitíssimo bem do ponto de vista táctico, atacando com a precisão necessária nos últimos 300 metros, mereceu rasgados elogios no seio dos críticos da modalidade, catapultando-se a sua pessoa para um patamar que virou um sério aviso ao catalogado favoritismo das “gazelas” quenianas.
Lurdes Mutola volta a entrar em competição hoje, para as meias-finais, a partir das 19.30 horas locais (13.30 de Maputo), prevendo, ela própria, dificuldades acrescidas, pois já é a fina-flor a digladiar-se e os prognósticos quanto às medalhas começam a ganhar mais consistência, com a moçambicana inclusa, após a deslumbrante actuação de ontem.
Na natação, Ximene Gomes conheceu um dia verdadeiramente de sonho, na sua estreia em Jogos Olímpicos. Bem concentrada do ponto de vista psicológico e determinada, ganhou com grande categoria a sua série, com 28.15 segundos, pulverizando o recorde nacional absoluto. Apesar de não ter conseguido a qualificação para a etapa seguinte, porque a sua marca não a coloca entre as 16 melhores dos 50 metros livres, o seu triunfo é, para nós, de ouro, pois vencer uma série na maior competição desportiva planetária é de facto uma obra. E a abnegada Ximene construiu essa obra e fez história nos Jogos Olímpicos.
Para quem, como ela, sofre uma grande pressão por parte das atletas mais novas e, naturalmente, mais frescas, trata-se de uma marca que constitui bom augúrio para os seus objectivos de lutar por uma medalha nesta sua derradeira aparição em Jogos Olímpicos. O seu esforço, numa prova em que esteve muitíssimo bem do ponto de vista táctico, atacando com a precisão necessária nos últimos 300 metros, mereceu rasgados elogios no seio dos críticos da modalidade, catapultando-se a sua pessoa para um patamar que virou um sério aviso ao catalogado favoritismo das “gazelas” quenianas.
Lurdes Mutola volta a entrar em competição hoje, para as meias-finais, a partir das 19.30 horas locais (13.30 de Maputo), prevendo, ela própria, dificuldades acrescidas, pois já é a fina-flor a digladiar-se e os prognósticos quanto às medalhas começam a ganhar mais consistência, com a moçambicana inclusa, após a deslumbrante actuação de ontem.
Na natação, Ximene Gomes conheceu um dia verdadeiramente de sonho, na sua estreia em Jogos Olímpicos. Bem concentrada do ponto de vista psicológico e determinada, ganhou com grande categoria a sua série, com 28.15 segundos, pulverizando o recorde nacional absoluto. Apesar de não ter conseguido a qualificação para a etapa seguinte, porque a sua marca não a coloca entre as 16 melhores dos 50 metros livres, o seu triunfo é, para nós, de ouro, pois vencer uma série na maior competição desportiva planetária é de facto uma obra. E a abnegada Ximene construiu essa obra e fez história nos Jogos Olímpicos.
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