domingo, 15 de junho de 2008

RENAMO AMEAÇA LEVAR FRELIMO À BARRA DO TRIBUNAL

Na Ilha de Moçambique-Gulamo Mamudo, presidente da autarquia, alega que a FRELIMO está a recolher cartões de eleitores, ilegalmente, e a entravar o desenvolvimento daquele Património Cultural da HumanidadeA RENAMO-UE ameaça levar a FRELIMO à barra do Tribunal para responder em juízo pela alegada recolha dos cartões de eleitores de inúmeros cidadãos residentes naquela região costeira, conforme denúncia do presidente do Conselho Municipal da Ilha de Moçambique, Gulamo Mamudo.Sem entrar em detalhes, Mamudo disse ao Wamphula Fax que, para além de terem recolhido os referidos cartões, os secretários dos grupos dinamizadores do partido FRELIMO procederam, igualmente, à colecta de cartões dos próprios membros da RENAMO residentes no Lumbo e na Ilha de Moçambique, adiantando que ocaso foi já remetido às autoridades judiciais.A fonte anotou, por outro lado, que aquele município tem vivido, ultimamente, num clima conturbado devidoà falta de partilha de informações entre a autarquia e a representação do Estado.De acordo com o presidente do Concelho Municipal da Ilha de Moçambique, o governo da FRELIMO tem estado a planificar e a decidir a execução de programas de desenvolvimento socioeconómico de uma forma unilateral sem se preocupar em auscultar a edilidade, principalmente no que se refere a área de construções e desenvolvimento municipal.Por exemplo, aquando do processo de distribuição de donativos às vítimas afectadas pelo ciclone Jokwe, a intervenção da Administração Distrital foi feita sem o nosso conhecimento, algo que nos deixou bastante preocupados. Observou o nosso interlocutor.Por seu turno, instado a pronunciar-se à volta do assunto, Alfredo Matata, administrador da Ilha de Moçambique, disse que a falta de coordenação entre o governo distrital e municipal deriva da incapacidade de domínio e compreensão da legislação autárquica por parte da edilidade local.Ao nível do governo distrital, temos vindo a coordenar diversas acções junto das autoridades municipais.Mas, elas têm estado indiferentes, distanciando-se da assunção de qualquer tarefa da respectiva área de jurisdição. Realçou o governante.Em relação à recolha de cartões, Matata afirmou que existem pessoas, de má fé, que, a pretexto de serem daFRELIMO, criam desmandos com o intuito de denegrir a imagem desta formação política.

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