terça-feira, 29 de julho de 2008

Falta um pouco de tudo no Centro de Saúde de Kongolote


 O centro de saúde de Kongolote, no Municipio da Matola, ressente-se da falta de pessoal médico para responder à demanda dos seus serviços, principalmente para atender aos casos de maior gravidade, com maior incidência a malária, e “doenças oportunistas” resultantes do HIV/Sida. Este facto foi revelado ao Canal de Moçambique por Aina Rachide, directora técnica daquele centro de saúde. 
Disse ainda que a exiguidade de espaço condiciona o número de atendimentos por dia, pois as seis salas actualmente em uso não satisfazem os anseios da sua instituição, que segundo sustenta, passam por cobrir um cada vez maior número de pacientes do lugarejo. “Mesmo assim a média atinge as 300 ou 400 pessoas por semana, com maior incidência para as crianças dos três aos 10 anos padecendo de doenças diarreicas, gripe, malária e outras com problemas que procuram desparasitação. 
Aina Rachide lamenta a falta de um laboratório de análises. Diz que se recorre ao uso de um sistema pouco eficiente. Chama à atenção para a falta de uma viatura para a evacuação de doentes graves, neste caso para o posto hospitalar de Ndalavela. 
A finalizar, e naquilo que considerou de falta de sentido de oportunidade, Aina Rachide criticou o facto de alguns seropositivos não participarem das palestras ministradas por uma associação não governamental denominada Ocosida, pois nestas “ há mensagens com horizontes definidos e claros para este tipo de doentes” e que acabam continuando sendo desconhecidas para quem delas precisava de conhecer.

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