segunda-feira, 7 de julho de 2008

Na Ilha de Moçambique: Crise na "Juventude" da Renamo

A LIGA da Juventude da Renamo na Ilha de Moçambique, em Nampula, está a enfrentar uma crise com uma ala da organização a acusar a liderança de alegadamente estar a beneficiar-se de forma não clara de fundos que estariam a ser canalizados por uma organização não-governamental alemã denominada Konrad Adenauer.Maputo, Terça-Feira, 8 de Julho de 2008:: Notícias Uma fonte da agremiação que falou na condição de não ser identificada, explicou ao nosso Jornal que, para lograr os seus intentos, os líderes da liga e aquela ONG criaram uma organização denominada Associação dos Moradores do Bairro de Amacaripi (AMOBEMA) com o objectivo “de fazer cobertura aos apoios que a Konrad Adenauer iria alocar à Liga da Juventude da Renamo”.“Inclusive ficamos surpreendidos num dos encontros da AMOBEMA ao tomarmos conhecimento de que um dos objectivos desta organização era de mobilizar jovens da Frelimo e os membros do Movimento União para a Ilha (UPI) para aderirem à Renamo ou votarem no nosso partido e no seu candidato em troca de financiamentos para projectos. O que mais nos intrigou é o facto de nós moçambicanos e simpatizantes da Renamo termos sido preteridos de ocupar cargos de direcção a favor do representante da Konrad que ocupa o lugar de coordenador da AMOBEMA”.No referido encontro e segundo a nossa fonte, o coordenador da AMOBEMA teria também prometido injectar um fundo de 280 mil meticais para o funcionamento da agremiação, bem assim uma viatura para apoiar a campanha eleitoral do concorrente da Renamo no município da Ilha de Moçambique.“Nós membros da Liga Juvenil da Renamo estamos contra estas atitudes e estamos dispostos a abandonar a organização caso cidadãos estrangeiros continuem a liderar a nossa organização”, garantiu.Neste momento a Direcção da AMOBEMA é liderada por Amade Ernesto, tendo como coordenador o cidadão alemão Igor Shols e secretária Malelia Momade.Tentativas de ouvir a direcção daquela agremiação foram infrutíferas, mas uma fonte da Renamo na capital do país disse que tais informações não correspondiam à verdade.

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