quinta-feira, 17 de julho de 2008

Líderes africanos devem falar das injustiças como a do Zimbabwe


“É dever de todos os lideres africanos falarem sobre a injustiça em lugares como o Zimbabwe”, defendeu a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, há dias, aqui em Joanesburgo, na sessão anual de sapiência em homenagem a Nelson Mandela que na próxima sexta-feira, dia 18, completa noventa anos de idade.
O homenageado Nelson Mandela, apelou na mesma sessão “por uma maior solidariedade para por fim a conflitos que tem semeado ódio e divisão no mundo”.
No seu discurso de apresentação que posteriormente foi precedido pela presidente Liberiana Ellen Johnson disse haver necessidade de preocupação com o centro de valores humanos “Há muito ódio, divisionismo, conflito e violência no globo desde o começo do século 21”.
Mandela, Prémio Nobel da Paz, congratulou Sirleaf por ser “um exemplo emergente para a África devido o seu esforço pela manutenção da paz em Africa”.
Antes da sessão de sapiência, um grupo de 200 residentes de KlipTown, próximo ao Hotel Soweto, centro do evento, fez chegar uma carta de protesto à Fundação Nelson Mandela afirmando que os seus propósitos de melhores condições de vida não foram atingidos.
Ellen Johnson Sirleaf , a primeira mulher Africana eleita a presidência em 2006 disse que “África esta próxima a atingir os seus objectivos económicos e políticos” contudo, ressalvou “muito ainda há por fazer”.
“A renascença africana está nas nossas mãos, e a nova África vislumbra-se aos nossos olhos”.
A vice-presidente sul africana, Phumzile Mlambo Ngcuka, falando à margem do evento disse que “a Libéria é um país a ter em conta em termos de investimento”. Ngcuka, referiu que aquele país contém uma reserva mineral considerável assim como um potencial turístico visível.
Em 2007 a África dos Sul exportou para aquele país um total de 9,85 milhões de dólares e importou 2,98 milhões de dólares.

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