terça-feira, 13 de maio de 2008

Caso Ambulância



Caso “ambulância de Chitobe” conhece desfecho
Cinco anos de prisão para ladrões de ambulância Chimoio.
Os dois cidadãos implicados no curioso caso de roubo duma ambulância do Centro de Saúde de Chitobe, sede do distrito de Machaze, província de Manica, foram ontem condenados pelo tribunal provincial a cinco e dois anos de prisão e a multas avaliadas em mais de cem mil meticais. Trata-se do empresário António Daniel, proprietário de uma farma, que aparenta ter 50 anos de idade, tido como peça chave no sumiço da referida viatura do parque de estacionamento, localizado junto da sala de maternidade daquela unidade sanitária, o qual foi alvo de uma pena de cinco anos de prisão efectiva acrescida de multa no valor de cem mil meticais revertida ao Estado. Junto deste encontra-se John Augusto Saize, 40 anos e trabalhador deste, apontado como cúmplice por ter participado no tal crime, considerado pelo tribunal como subtracção de viaturas, sendo lhe aplicado uma pena de dois anos de prisão também efectiva e sujeito ao cumprimento de mais um ano convertido ao pagamento de 30 meticais por dia. De referir que a viatura, que até aqui constitui o único meio para a evacuação de doentes de Chitobe para maior unidade sanitária da província, localizada na cidade de Chimoio a mais de cem quilometro, assim como para outras com melhores serviços, em caso de situações complicadas, foi recuperada poucos dias depois pela Policia da Republica de Moçambique, após alerta das entidades sanitária ao nível da província. A mesma terá sido recuperada numa farma pertencente a António Daniel, no posto administrativo de Vandúzi, distrito de Manica, concretamente na zona do cruzamento entre as rodovias que ligam as cidades de Tete e Chimoio. Na ocasião a viatura encontrava-se desmontada, com a cabina fora do chassis, numa tentativa de modificação da sua feitoria originária, para alem de já terem sido removidos os indicativos da pertença do automóvel. Entretanto, este é o culminar de um processo que se arrasta desde 19 de Julho de 2007, altura em que tais indivíduos ficaram detidos na cadeia “Cabeça do Velho”, a maior unidade prisional ao nível da província de Manica cujo veredicto foi ontem determinado e anunciado pelo tribunal na pessoa do juiz Dário Ossumane, na presença do representante do Ministério Público na província, José Abed. (José Jeco)

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